Ainda no dia 28/12 após realizar os passeios das Cataratas do Iguaçu e do Parque das Aves, fomos até Puerto Iguazu em busca de câmbio para dar sequencia na viagem agora em solo Argentino. Infelizmente perdemos quase 3 horas entre entradas e saídas e a busca do melhor câmbio. O câmbio lá na Argentina estava 0,35 centavos, ou 1 real para cada 3 pesos. Desistimos de trocar lá e voltamos ao Brasil. Chegamos em uma lanchonete próxima a fronteira e fizemos o câmbio ali mesmo. Estava 0,25 centavos, ou seja a cada 4 pesos 1 real. Apesar de termos ficado um pouco apreensivos quando vimos muitos homens na frente da lanchonete, correu tudo bem,e saímos tranquilamente de lá.
Devido aos atrasos na fronteira, não pudemos fazer dois passeios que estavam em nosso cronograma, o Templo Budista e o da represa Itaipu. Para mais informações de valores acesse: https://www.itaipu.gov.br/. Quanto ao templo Budista a entrada é gratuita.
Voltamos ao Hotel eram aproximadamente 6 horas da tarde, então fomos comer e no caminho fomos visitar a Mesquita Muçulmana de Foz. Estavam fazendo as orações, devido a isso não pudemos entrar na Mesquita, mas já sentimos a energia do lado de fora. Todos com vestimentas árabes fazendo suas preces e respeitando sua religião.
Depois da visita, seguimos para o hotel e fomos dormir, pois no dia seguinte o trecho seria longo.
Chega então o dia 29/12, saímos cedinho do hotel rumo a fronteira de Puerto Iguazu. A dica é essa, sempre para passar uma fronteira esteja cedo. Lembra das 3 horas perdidas no dia anterior? Se tornaram 20 minutos. Isso mesmo em 20 minutos já havíamos feito a imigração e estávamos na rota 12 rumo a Resistência capita da Província del Chaco.
Atravessamos a província de Misiones na Argentina a qual eu já conhecia de uma outra viagem, e tivemos 2 paradas policiais, acreditem ou não as únicas da viagem toda! Chegando na cidade de Posadas, atrasamos o relógio em uma hora, para irmos nos habituando ao novo fuso horário e paramos para fazer algumas fotos.
A cidade de Posadas faz Fronteira com Encarnación no Paraguai, já havíamos passado essa ponte quando fomos conhecer as Ruínas Guaranis.
Após algumas fotos fomos em busca do tão famoso “asado” argentino, muitos dizem que é o melhor churrasco do mundo. Infelizmente tenho que descordar, realmente carne é maravilhosa, mais ainda prefiro a picanha brasileira. Comemos no “El Rancho” em frente ao monumento del índio.
Confesso que nesses 12 dias de viagem, senti muita falta do bom arroz e feijão brasileiros, coisa que lá fora NÃO existe!! Bom, seguimos viagem então até nossa primeira parada oficial na Argentina, a capital del Chaco Resistência. Ainda passamos pela província de Corrientes e conhecemos a sua capital.
Estávamos um pouco apreensivos, devido as fortes chuvas na região que causaram várias inundações, mas graças a Deus correu tudo bem. Chegamos em Resistência cedo, por volta das 17 horas, fomos ao hotel e fizemos o check-in. Nosso hotel foi o Casa Mia, também com ótimo custo benefício no centro da cidade.
Após tomarmos um banho gelado, por que a temperatura por lá beirava os 40 º graus , fomos caminhar pela cidade e comprar algumas “coisinhas”.
Uma das coisas que mais se estranha na Argentina, é o trânsito. É raríssimo ver alguém de moto com capacete, e as vezes é possível ver até 4 pessoas em uma única moto. “Coisa de loco”.
Retornamos ao Hotel já eram quase 22 horas, fomos dormir cedo porque no dia seguinte teríamos um dos dias mais cansativos da viagem!
By: Izac Chapiewski
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